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Harmonia I
aula 17.1 - especificidades do modo menor; cadências; análise de articulações harmônico-formais; e diretrizes dos trabalhos finais
José Henrique Padovani
tópicos:
1. introdução
2. escala(s) menor(es), graus alterados
3. contexto e uso das alterações do 6ª e 7ª notas da escala
4. subdominantes e outros acordes do modo menor
5. inversões e dobramentos
1. introdução
Capítulo 2, ítem 6, de The study of harmony: an historical perspective, de Diether de la Motte. (pp. 108–123) + introdução ao uso de funções secundárias no modo menor (a ser tratado na aula 25 [cap. 2, ítem 11, pp.155-160])
2. escala(s) menor(es), graus alterados
...é sem sentido a divisão, no ensino elementar, em três tipos de modos ou escalas menores. Entretanto, visto que ainda se ensina isso por toda parte, deve-se, apesar dessa divisão não ter qualquer utilidade, conhecê-la. (...) Não houve nunca uma peça escrita em um “modo menor harmônico”. O modo menor não existe enquanto [simples] escala, mas enquanto provisão de 9 alturas que cada composição em modo menor tem à sua disposição.
[DE LA MOTTE, Diether. Harmonielehre. 2011, p. 77-78]
Especialmente em contextos instrumentais, é comum o clichê melódico formado pelo salto da 6
3. contexto e uso das alterações do 6ª e 7ª notas da escala
De maneira geral, a escala menor descendente tenderá a utilizar a 6̂ e a 7̂ naturais (s/ alteração); enquanto o movimento ascendente tenderá a utilizar 6̂ e a 7̂ elevadas.
Da mesma maneira, bordaduras inferiores em torno de 1̂ tenderão utilizar a 7̂ elevada, enquanto bordaduras superiores de 5̂ tenderão a utilizar a forma natural de 6̂.
Esses tratamentos são resumidos na figura abaixo:
Essas regras de condução podem ser eventualmente contrariadas, nas seguintes situações:
1. Quando, em modo menor, uma
2. Quando, em modo menor, realiza-se uma modulação ou passagem para alguma região maior, utiliza-se, ainda que em movimento melódico ascendente, as alturas naturais que anteriormente eram relacionadas às notas 6̂ e 7̂ da escala menor
4. subdominantes e outros acordes do modo menor
No barroco tardio,todas as inversões do acorde de dominante com 7 . Aa são usadas no modo menorsubdominante , no entanto, era especialmente rica em varidade harmônica:s (iv ),s (6 ii ),o6 s (6
5ii ø ),6
5S (IV ).
[DE LA MOTTE, Diether. Harmonielehre. 2011, p. 103]
...geralmente a dominante resolve diretamente na tônica em tonalidades menores. Ocasionalmente, no entanto, pode ocorrer a progressãoD -s . Ainda que mais rara, a progressão
3D -s pode ocorrer, mas o encadementoD -S é consistentemente evitado.
[...]
Quando se realiza uma progressão a partir doacorde de dominante menor (d v], a tendência de resolução descendente da 7a nota natural da escala deve ser considerada, especialmente se ela ocorrer na soprano.
[DE LA MOTTE, Diether. Harmonielehre. 2011, p. 104 - 105]
5. inversões e dobramentos
As seguintes regras foram derivadas da análise de numerosos corais de Bach e de excerto do Messias de Händel:
- 1. tríades menores geralmente têm a fundamental dobrada, mas ocasionalmente podem ter a terça dobrada; a quinta raramente é dobrada
- 2. em tríades menores na 1
a inversão, o baixo (terça do acorde) é dobrada com quase a mesma frequência que a fundamental.[DE LA MOTTE, Diether. Harmonielehre. 2011, p. 107]