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Harmonia I
aula 11 [parte 2] - escrita coral a 4 vozes; uso de inversões; dobramentos/omissões
José Henrique Padovani
tópicos:
1. acordes em estado fundamental
2. tríades em primeira inversão
3. tríades em segunda inversão (tipos de acordes de 4
4. instruções EF4
1. acordes em estado fundamental
Acordes em estado fundamental são, evidentemente, bastante comuns.
Além de obrigatoriamente iniciar e concluir os corais, são comuns nos primeiros e últimos acordes de frases harmônicas (em especial, quanto o baixo realiza saltos de 4
Isso está relacionado com a tendência geral, nesse estilo, de acordes de V grau em estado fundamental serem geralmente conduzidos para acordes de I grau (também em estado fundamental)
Em se tratando de tríades, a fundamental costuma ser dobrada
Tríades maiores raramente têm notas omitidas. A terça jamais será omitida nesse estilo. Eventualmente, no entanto, pode ocorrer da 5
2. tríades em primeira inversão, dobramentos e omissões
Acordes em 1
De acordo com De La Motte, acordes em 1
Como explica De La Motte, acordes de V
Geralmente o baixo deixa um acorde de 1
3. tríades em segunda inversão (tipos de acordes de 4
No estilo bachiano existem apenas quatro possibilidades de acordes de 2ª inversão (acorde 4ª e 6ª):
a) 4ª e 6ª de passagem
O acorde de 4ª e 6ª de passagem ocorre a linha de baixo se desloca por movimento contíguo.
A nota do baixo do acorde é alcançada e deixada por grau conjunto.
Essa figura é muito empregada entre acordes com o mesmo grau/função que estejam, respectivamente, em estado fundamental e em primeira inversão.
Nessa situação o acorde de 4ª e 6ª de passagem serve como uma estratégia de prolongamento dos acordes ou funções contíguas.
b) 4ª e 6ª de suspensão / cadencial
O acorde de 4ª e 6ª de suspensão ocorre quando uma tríade em estado fundamental é precedida pelos intervalos de 4ª e 6ª acima da nota sustentada do baixo.
A figura de dupla suspensão ( ) é geralmente introduzida em uma posição métrica forte, seguida pela resolução na 5ª e na 3ª em uma posição métrica fraca.
A 4ª e 6ª podem ser preparadas como membros consonantes da sonoridade anterior (ex. 2:33a) ou podem ser introduzidas sem preparação (ex. 2:33b) [dupla apojatura].
Frequentemente utilizado em cadências, o acorde de 4ª e 6ª de suspensão é também chamado de acorde de 4ª e 6ª cadencial – ver Aldwell (2011, p. 181).
c) 4ª e 6ª pedal
O acorde de 4ª e 6ª pedal surge quando um baixo é compartilhado por três acordes de maneira que:
- ele é a fundamental do primeiro e do terceiro acordes e...
- no acorde intermediário ele é o baixo de um acorde de 4ª e 6ª.
Aldwell (2011, p. 350) chama esse acorde de Neighboring
Chord: acorde de 4ª e 6ª contíguo ou acorde de 4ª e 6ª de vizinhança.
d) 4ª e 6ª de arpejo
O acorde de 4ª e 6ª de arpejo ocorre quando a linha do baixo se movimenta melodicamente dentro das notas de um mesmo acorde, geralmente por saltos que o arpejam. A partir dessa movimentação tem-se, momentaneamente, o aparecimento da 2ª inversão do acorde em questão.
Este acorde é empregado entre inversões mais estáveis do mesmo acorde (i.e., estado fundamental e 1ª inversão), de maneira a deixar clara sua função harmônica.
Não é comum no estilo homofônico bachiano por implicar em um considerável estatismo harmônico
4. instruções EF4
Realizar harmonização de baixo dado, considerando o que foi visto nas duas partes da aula 11
Pense primeiramente nas possibilidades de estado
Em seguida
Escreva as vozes intermediárias por último, cuidando para evitar 5
Procure de explorar figurações melódicas. Se utilizar 7
Explore sempre os modelos fornecidos pelos 371 corais de Bach, em especial no que se refere à movimentação rítmica